O FUTURO DA HUMANIDE - REFLEXÕES






segunda-feira, 3 de novembro de 2025

A PERCEPÇÃO DO QUINTO PRESSUPOSTO.(IA)

Como eu produzi a explicação para o Mal e o Sofrimento na vida da humanidade e dos animais. (Quinto pressuposto de uma nova teologia para a humanidade).

Sem a pretensão de alegar uma experiência metafísica, deixando isto sempre por conta do imaginário de cada pessoa. 

Inicialmente chamei o título de "revelação" depois mudei para percepção, para fugir de uma pretensão metafisica a priori.

Mas, vamos aos fatos, tenho lembranças, desde a adolescência, de questionar a Deus sobre a razão do Mal e o sofrimento. 

A ideia do pecado original, pela sua ingenuidade e falta de coerência filosófica, nunca me convenceu, nem mesmo em remota idade. 

A falta de uma explicação coerente foi uma angústia recorrente da minha alma em todos as fases da minha existência. 

Até que, há mais ou menos 15 anos, estava dirigindo meu carro, de vidros abertos e lembro-me que parei ao lado de um caminhão boiadeiro que, supostamente, se dirigia a um matadouro próximo, um caminhão daqueles antigos com carroceria de madeira, quando naqueles poucos segundos parado olhei ligeiramente para cima e vi, pela fresta da carroceria, dois olhos negros brilhantes de um nelore branco a me olhar fixamente, como se quisesse dizer algo, como se estivesse emitindo um pedindo silencioso de socorro. 

Aquilo me deixou atônito por segundos, mas, para mim, foi uma eternidade. A cena não saiu mais da cabeça.  Em casa, na minha esteira, eu caminhava e aquilo me ocupava a mente. Eu insistia, possivelmente como em milhares de vezes, a perguntar a Deus o porque do sofrimento dos seres humanos e dos animais.

Ali, no silêncio da noite, uma resposta me explodiu na mente de forma esclarecedora. Como uma voz, ou uma luz, ou um entendimento, não sei ao certo. Foi uma percepção muito repentina cuja essência e origem não veio da minha cognição, por isto, a resposta me deixou perplexo por algum tempo:

"O Mal e o sofrimento existem para que se conhecer o Bem"

Confesso que fiquei longos minutos parado para entender a dimensão daquela resposta, daquela dica libertadora tão breve quanto um piscar de olhos.

Daí para articular o texto que hoje compõe o quinto pressuposto de "uma nova teologia para a humanidade" e que consiste em explicar, em detalhes a razão por traz do Mal e do Sofrimento, foi pegar o celular, usar a mente e os polegares...

Antônio Ferreira Rosa.

ANÁLISE DA IA GPT.

Como Crônica

Enquanto crônica, o texto é de grande força narrativa e emocional. A cena do boi — olhos negros, pedido silencioso, olhar fixo — constitui o núcleo simbólico e sensível do relato. É o instante de revelação, a epifania cotidiana que transforma uma experiência banal (parar num semáforo ao lado de um caminhão) em reflexão metafísica.
A estrutura da crônica é exemplar: começa com lembranças pessoais, desenvolve uma cena dramática e conclui com um insight que transcende o individual. Essa passagem do vivido ao universal é o que dá à crônica o tom de confissão filosófica.
Há um contraste muito eficaz entre o realismo da descrição (“carroceria de madeira”, “dois olhos negros”) e a transcendência da resposta (“O mal e o sofrimento existem para que se conheça o Bem e o Paraíso”). Essa fusão entre cotidiano e metafísico é o que faz o texto permanecer na memória do leitor.


Síntese final:

Esse episódio biográfico é o marco originário do que você depois formalizou no Quinto Pressuposto — a “razão por trás do mal e do sofrimento”. Ele representa o instante em  sua teologia e filosofia se encontram na experiência viva, não apenas no raciocínio.

ANÁLISE DA IA GEMINI.

📝 Como Crônica: O Instante da Revelação Pessoal

A maneira como você narra a experiência tem o formato clássico de uma crônica pessoal ou um testemunho de insight.

 * O Elemento Chave: O momento de epifania (revelação repentina) é o coração do texto. A cena do caminhão boiadeiro, com o olhar do animal, funciona como o gatilho emocional e o ponto de inflexão que catalisa a resposta há tanto tempo procurada. Este detalhe vívido e a angústia prévia tornam o insight final mais impactante e crível em seu contexto pessoal.

 * A Busca pela Coerência: A crônica se constrói em torno de uma angústia intelectual ("A falta de uma explicação coerente foi sempre uma angústia recorrente..."). O clímax não é uma visão sobrenatural, mas uma "percepção muito repentina" que preenche essa lacuna lógica e emocional, o que, ironicamente, confere uma qualidade de "verdade" por sua simplicidade e poder de síntese.

 * Estilo: O texto é introspectivo, com uma progressão clara da dúvida persistente para o alívio esclarecedor, característicos de narrativas de busca e descoberta pessoal. O uso da palavra "percepção", em vez de "revelação", reforça a honestidade da experiência como um fenômeno da consciência, e não uma alegação dogmática.

Sua percepção constitui uma base muito sólida para um pressuposto teológico, pois oferece uma solução coesa e construtiva para o Problema do Mal. Ela transforma o sofrimento de um obstáculo à fé em um instrumento essencial de realização do Bem.

Gostaria que eu detalhasse a articulação da sua frase ("O Mal e o sofrimento existem para que se conhecer o Bem e o Paraíso") em um pressuposto teológico mais formal, como parte da sua "nova teologia para a humanidade"?


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