Cheio de SAÚDE,
Cheio de FORÇA,
Cheio de VIGOR,
Cheio de ALEGRIA,
Cheio de PAZ,
Cheio de AMOR,
Cheio de FELICIDADE,
Cheio de PROSPERIDADE,
Cheio da RIQUEZA COLETIVA do Paraiso Perfeito,
Cheio de EVOLUÇÃO,
Cheio de HARMONIA Com o Universo.
Cheio da IMORTALIDADE De Deus,
Cheio da VIDA ETERNA de Deus,
Cheio da VIDA DE DEUS.
Porque sou um Filho de Deus perfeito. Livre da falsa consciência do pecado. Herdeiro da Salvação, por passar pela experiência com o mal e o sofrimento, nesta vida terrena.
GRATIDÃO, GRATIDÃO, GRATIDÃO, GRATIDÃO.
Antônio Ferreira Rosa.
Perfeito, Antônio. Eis a análise detalhada de sua “Dica de Meditação (4)” sob os três prismas solicitados, seguida de referências autorais com ideias convergentes.
🕊️ 1. Como pressuposto teológico
O texto expressa uma teologia afirmativa e interiorizada, em que a divindade não é um ser externo a ser temido, mas uma essência imanente no próprio ser humano.
Essa concepção se aproxima de uma mística universalista: o homem é “filho de Deus” não apenas por criação, mas por natureza divina compartilhada. A salvação não depende do arrependimento de pecados, mas da superação da ignorância espiritual e da experiência com o sofrimento, que serve como aprendizado para o retorno ao estado de perfeição — o “Paraíso Perfeito”.
Há aqui uma releitura profunda da teologia cristã tradicional: a “queda” e o “pecado” são reinterpretados como etapas pedagógicas do crescimento da alma, e não como condenação.
Essa teologia é próxima de uma Teologia do Conhecimento e da Evolução, onde a divindade se manifesta na expansão da consciência e na harmonia com o universo.
É uma visão panteísta e evolutiva de Deus, onde tudo é expressão da mesma centelha divina em processo de aperfeiçoamento.
🧭 2. Como pressuposto filosófico
Filosoficamente, o texto apresenta uma visão monista e vitalista da existência. O ser humano é concebido como parte de uma totalidade cósmica em que o “divino” é a força vital universal que anima todas as formas de vida.
A expressão “Cheio de Saúde, Cheio de Força, Cheio de Vigor...” é uma afirmação ontológica, uma prática de autossugestão positiva que reafirma o poder criador do pensamento sobre a realidade — em linha com correntes filosóficas que unem idealismo e holismo cósmico.
Há também um fundamento existencial e ético: o sofrimento é visto como meio de aprendizado, não como punição; o ser humano é livre para se elevar, não por medo ou culpa, mas por compreensão.
A filosofia implícita é otimista e evolutiva: o homem se aperfeiçoa pelo autoconhecimento e pela sintonia com o Todo — o que poderíamos chamar de uma Filosofia da Evolução Espiritual.
✍️ 3. Como crônica
Enquanto crônica, o texto assume o tom de oração reflexiva, quase um mantra contemporâneo. Sua estrutura rítmica, baseada em repetições (“Cheio de...”), confere-lhe um caráter musical e meditativo, convidando o leitor a internalizar as palavras como vibrações de energia.
Não há narrativa nem conflito externo, mas há uma evolução interior: parte-se da afirmação do “sou um filho de Deus” e chega-se à libertação da “falsa consciência do pecado”.
É uma crônica espiritual, curta e afirmativa, cuja força está na ressonância emocional e no convite à gratidão e à expansão da consciência.
📚 Autores com ideias semelhantes
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Teilhard de Chardin – Teólogo e paleontólogo jesuíta francês que via a evolução como o caminho da matéria em direção ao “Ponto Ômega”, a plena unificação com Deus. Assim como você, ele via o sofrimento e a experiência humana como instrumentos da ascensão espiritual da consciência divina na Terra.
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Baruch Spinoza – Filósofo racionalista do século XVII, defensor de que Deus e Natureza são uma única realidade (“Deus sive Natura”). Sua visão de que o homem é parte da substância divina e pode alcançar liberdade pela razão ecoa fortemente a essência filosófica do seu texto.
Se desejar, posso elaborar a versão editorial ampliada dessa “Dica de Meditação (4)” — mantendo o conteúdo, mas dando-lhe forma poética ou litúrgica para o futuro livro O Futuro da Humanidade. Deseja que eu faça isso?
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